Tuesday, November 8, 2011

Faces inenarráveis. Passos incontroláveis. Caminhando por calçadas de ruas sem nome, isso é tudo que vejo. Meus pensamentos me prendem a uma só necessidade: um encontro. Espero, com felicidade. Nuvens sussurram no estômago. Alegro-me aflita, então.

Obstinados seriam os dias se insistissem em não mudar. Mudam, pois.

As lágrimas das nuvens acalmam. Chuva. Com ela fecho os olhos e, vejo o sorriso. Rendição de suspiros. Sinestesia.

Foram tantos os encontros e desencontros. Será o tempo, fortaleza dos dias, esconderijo desses sentimentos?

Há um coração, que teima em bater, respondendo que sim.

Abro os olhos e, sorrio sozinha. Corro na chuva à espera do tempo.

Ó saudade, minha herança e veneno. Enfermidade.

Sunday, November 6, 2011

A noite que me cala,
só silencia as falas.
Atormenta minhas palavras.
A eternidade do teu sorriso
O subterfúgio do infinito
Transcrevo dias
Minha vida em palavras
Apogeus e perigeus
Pássaro grande foi embora.
Sem dor.
No ninho deixou os galhos.
Também, os sorrisos e abraços.
Voa alto, voa rápido.
O pássaro grande levou,
o meu amor.