Tu és, pra mim, mistério. Mesmo que me deixes com a ilusão do tempo vivido.
A cobiça. Briga infindável contra o sentimentalismo.
O gosto amargo dos desejos doces.
A ganância pela força e a contradição das palavras.
A indecisão das tuas ideias, que mudam na mesma frequência que tu apareces e, somes.
Meus pensamentos não são teus, mas minhas palavras são.
És aspiração.
Aprecio.
Já provei que a graça da vida é também, ser sem graça.
É a aventura do obstáculo que me agrada.
Quem és tu?